Zeus e Apolo

APOLO

Zeus e Apolo faziam uma disputa no tiro de arco e flecha. Apolo esticou ao máximo a corda de seu arco, lançou sua flecha, e Zeus, num passo, avançou a perna tão longe quanto a flecha lançada por Apolo.

Eis o que ocorre àquele que luta contra adversários mais fortes: além de não atingi-los, ainda se expõe ao riso dos outros.

(Rogério Hafez)

O Asno na pele do Leão

ASNO

Um asno, de pouca inteligência, achou a pele de um leão. Envolvendo-se nela, saiu disposto a assustar todos os animais tolos que pudesse encontrar.

Vendo uma raposa, o asno aproximou-se e, na esperança de dar-lhe um susto, rugiu. Infelizmente para o asno, tudo o que lhe saiu da garganta foi um ridículo zurro.

A raposa, que já tinha ouvido aquela voz, reconheceu-a e disse:

– Para ser franca, eu talvez até tivesse  me assustado, não fosse por já ter ouvido muitas vezes o seu zurro imbecil.

MORAL DA HSITÓRIA: Quem finge ser o que não é, costuma trair-se pelo exagero.

Charles-Othon- Frédéric

CHARLES

Charles-Othon-Frédéric (1777-1847), o Conde Clarac, veio ao Brail em 1816, acompanhando a Missão Artística Francesa. O quadro Floresta Virgem do Brasil representa uma reconstrução romântica da natureza observada na região do rio Bonito, no Rio de Janeiro. Exposto no Salão de Paris, em 1819, foi por muito tempo a imagem mais conhecida de nossa “selva” entre os europeus.

Fonte:

Abaurre, Maria Luíza M. e Marcela Pontara

Literatura Brasileira – Tempos, Leitores e Leituras. São Paulo – Moderna

Gustave Duré

GUSTAVE

O francês Gustave Doré  (1832-1883) foi pintor, escultor e ilustrador. Ganhou renome na França romântica, por sua estraordinária habilidade para capturar, em ilustrações carregadas de drama, as principais características de uma obra literária. Até hoje, as ilustrações mais conhecidas de livros como A Divina Comédia e Dom Quixote são de sua autoria.

Fonte:

Abaurre, Maria Luíza M. e Marcela Pontara

Literatura Brasileira – Tempos, Leitores e Leituras. São Paulo – Moderna

Cidade de Deus

IMAGEM-1-CIDADE-DE-DEUS

             Cidade de Deus, de Fernando Meirelles (codiretora Katia Lund). Brasil 2002.

          Com roteiro de Bráulio Montovani originado do romance de Paulo Lins, Cidade de Deus é o filme brasileiro mais premiado – e mais visto – no exterior. Conta a história da formação de uma favela, a Cidade de Deus, entre os anos de 1960 e 1980, que sintetiza o crescimento do crime organizado no Rio de Janeiro. Atores recrutados na periferia e treinados em oficina ao longo de oito meses dão um tom de verdade à atuação, que aproxima o filme de um documentário. Além desse aspecto, a agilidade na superposição de cenas violentas do filme ajudou a transpor para o cinema a linguagem dos videoclips.

Fonte:

Abaurre, Maria Luíza M. e Marcela Pontara

Literatura Brasileira – Tempos, Leitores e Leituras. São Paulo – Moderna

Sousândrade

SOUSA

O maranhense Joaquim de Sousa Andrade (1832-1902) ou Sousândrade, como preferia ser chamado, formou-se em Letras e em Engenharia de Minas pela Sorbonne, em Paris. Viajou muito pela Europa, América Latina e morou por um longo período nos Estados Unidos. Foi idealizador da bandeira do Maranhão, cujas listras nas cores vermelha, branca e preta representam a fusão étnica do povo brasileiro.

Fonte:

Abaurre, Maria Luíza M. e Marcela Pontara

Literatura Brasileira – Tempos, Leitores e Leituras. São Paulo – Moderna

Carlota Joaquina, Princesa do Brazil

CARLOTA

Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, de Cala Camurati (1995) retrata a chegada da família real ao Brasil, que fugia das Guerras Napoleônicas, em 1807. Trata-se de um interessante panorama político do Brasil pré-independente.

CARLOTA

Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, de Cala Camurati (1995) retrata a chegada da família real ao Brasil, que fugia das Guerras Napoleônicas, em 1807. Trata-se de um interessante panorama político do Brasil pré-independente.

Fonte:

Abaurre, Maria Luíza M. e Marcela Pontara

Literatura Brasileira – Tempos, Leitores e Leituras. São Paulo – Moderna

1808 A Corte no Brasil

CORTE

             1808 – A Corte no Brasil, de Sandra Moreyra e Mônica Sanches. As jornalistas reconstituem em 12 episódios, a história da fuga de D. João VI de Portugal e a chegada da corte ao Brasil. Gravado em quatro países, esse documentário de mais de 4 horas apresenta uma visão cuidadosa e detalhada do impacto da vinda da família real portuguesa para o Rio de Janeiro. Merecem destaque os episódios “Arte e Ciência – reino do saber” e ” Templo dos livros e das músicas”, que focalizam as transformações do cenário cultural brasileiro da época.

André Malraux (1901-1976)

ANDRÉ

Escritor e político francês, desde jovem se interessou pelos movimentos revolucionários. O livro A Esperança evoca o início da Guerra Civil Espanhola, da qual participou como chefe da esquadrilha Eapaña constituída por aviadores estrangeiros. No trecho “governista”  que compõe a obra “A Esperança” refere-se aos republicanos que se opunham aos “fascistas” , termo que designa os integrantes das forças de direita que queriam tomar o poder na Espanha.